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Publicada em: 23/10/2013 10:10 - por: Boletim INTERSUL - Visualizações: 518

Tortura Psicológica Agendada


POLÍTICA DE OPERAÇÃO ELETROSUL
Tortura Psicológica Agendada
O dia 07/04 será sempre lembrado como um marco de rompimento e quebra de princípios por parte da diretoria da Eletrosul em relação aos seus empregados e suas entidades representativas.
Foi neste fatídico dia que a empresa anunciou ?sua? política de operação, iniciando um processo muito bem definido pela esposa de um operador de Itá como ?uma tortura psicológica agendada até 2014?.
O rompimento veio em forma de negação ao Acordo Coletivo Nacional e à Ata de negociação específica, já relatada em boletins anteriores e ainda, pela intransigência em abrir qualquer espaço de negociação demonstrada nas reuniões sobre o tema e nas Audiências no Ministério Público do Trabalho.
A quebra de princípios veio na forma de negação à democracia, à transparência, à pluralidade de ideias, à participação e à organização dos trabalhadores, caracterizadas pela não participação nas audiências públicas (Itá e Campo Grande) e pela postura do Presidente e do Diretor Técnico em reunião com uma representação da Intersul ocorrida no último dia 07/07.
A reunião representou um último esforço da Intersul no sentido de buscar o diálogo e a negociação em uma questão tão importante e com viés social tão grande. O que se viu foi um Presidente sem ?luz própria? teleguiado por um Diretor sem disposição para o diálogo e insensível aos aspectos humanos das mudanças propostas.
O Presidente ao defender a política de operação, em fragrante desconhecimento do passado, enfatizou que um dos objetivos era evitar a privatização, como se o telecomando e a redução dos postos de trabalho não fossem parte de todo um receituário neoliberal de preparação das empresas para tal intento.
O Diretor reafirmou que a política de operação visa à modicidade tarifária, mas quando questionado quanto isto representa na tarifa final para a sociedade, mais uma vez não respondeu.
Apesar de seu passado de luta e participação sindical, o Presidente se mostrou incapaz de restabelecer o diálogo e a retomada das negociações, interrompidas unilateralmente pela empresa.
Os dirigentes da INTERSUL e APOUS, firmes em seus princípios e compromissos com a categoria e à sociedade, continuam em seus esforços para barrar este que pode ser um dos mais desastrosos atos de gestão dessa Diretoria e, nesse sentido, protocolaram na ANEEL no dia 13 julho denúncia sobre as consequências e riscos, para a sociedade e os trabalhadores, da política de operação que está sendo de forma ditatorial imposta pelo Presidente Mescolotto e seus Diretores (ou mentores).



Intersul - Intersindical dos Eletricitários do Sul do Brasil
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