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Publicada em: 23/10/2013 10:10 - por: INTERSUL - Visualizações: 627

Trabalhadores participam ativamente do Congresso


Trabalhadores participam ativamente do Congresso

Parabéns a todos que estiveram no 2º Congresso dos Trabalhadores da Eletrosul e que contribuíram com suas críticas e sugestões. Com sua efetiva participação a construção coletiva aponta saídas em benefício de nossas próprias vidas.

Destaque para o envolvimento das mulheres no 2º Congresso.
Dos empregados participantes cerca de 28% são trabalhadoras da Eletrosul.

Para os promotores do 2º Congresso dos trabalhadores da Eletrosul (Representantes dos empregados no Conselho de Administração da Empresa), realizado de 05 a 07 de dezembro, em Florianópolis, no Praia Brava Hotel, para os demais integrantes da comissão organizadora e as entidades sindicais apoiadoras (integrantes da Intersul e da Intersindical), o momento pelo que passa o setor elétrico exige uma maior compreensão do que acontece ao nosso redor e no mundo. O setor de energia não está descolado das questões mais profundas que são regidas e determinadas pela lógica do atual sistema econômico. Por isso a importância do debate sobre a Crise internacional e a realidade brasileira, palestra de abertura do referido congresso, realizada por Emilio Gennari, do Núcleo de Educação Popular 13 de Maio. Na sequencia, o diálogo seguiu sobre o Setor elétrico: Desafios e perspectivas para a sociedade e os trabalhadores com os debatedores Gilberto Cervinski (do MAB e da Plataforma Operária e Camponesa para Energia) e Ronaldo Nery (do Instituto Ilumina). O atual modelo tem servido a quem, quem tem se apropriado da riqueza produzida por esse setor? Energia é mercadoria ou um bem público essencial?

Os impactos da renovação das concessões nas empresas do grupo Eletrobras, foi a última palestra, proferida por Franklin Moreira (Presidente da Federação Nacional dos Urbanitários) e Antonio Waldir Vituri (Diretor Administrativo/Financeiro da Eletrosul). Que impactos são esses, quais são as suas conseqüências, boas ou ruins, e sobre quem elas devem recair?

Diante dos conteúdos que ajudaram a compreender e a refletir melhor sobre o atual momento e, através dos trabalhos em grupo, os participantes sugeriram atividades visando fortalecer a ?união da categoria?. Propuseram ações que visam preservar as empresas estatais e, de modo especial, a Eletrosul, na perspectiva do atendimento do interesse público, Resolveram ainda assumir o papel de protagonistas dessa história vislumbrando também a manutenção dos empregos e dos direitos dos trabalhadores, o fim das terceirizações e o atendimento das obrigações com os atingidos pelas obras.

Foi nessa perspectiva mais ampla que se inseriu o mote desse congresso, Energia e Soberania: Rumos do setor elétrico brasileiro. Em que medida o setor de energia pode contribuir ou não para a soberania e autonomia do país? Que riquezas são essas que estão sendo expropriadas, que estão sendo levadas para fora do Brasil ou ficando no país na mão de poucos. Enfim, todos puderam se apropriar com mais clareza do cenário atual e pensar ações que visam suplantar as dificuldades e aproveitar as oportunidades que podem derivar da solidariedade de classe, do companheirismo e não do ?salve-se quem puder?. Os inscritos, cerca de 80 (oitenta), dentre os quais 50 (cinqüenta) empregados(as) da Eletrosul, que muito contribuíram com suas críticas e sugestões, também se comprometeram de juntamente com os dirigentes sindicais buscar envolver os demais colegas neste propósito. Oportunamente, através de publicação específica, será divulgado os demais trabalhos produzidos nesse congresso.

Ao lado publicamos um dos Manifestos que simboliza muito bem o sentimento que predominou entre os participantes do 2º Congresso dos trabalhadores da Eletrosul.


Intersul - Intersindical dos Eletricitários do Sul do Brasil
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