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Publicada em: 23/10/2013 10:10 - por: Linha Viva - Visualizações: 560
Desrespeito ao PCR provoca manifestação na Eletros
Desrespeito ao PCR provoca manifestação na Eletrosul
Em ritmo de carnaval os sindicatos integrantes da Intersul promoveram na tarde de segunda-feira, dia 28/02, uma manifestação no hall de entrada da sede da Eletrosul, em Florianópolis. Ela aconteceu quase simultaneamente a outra manifestação, esta realizada na sede da Eletrobrás, no Rio de Janeiro, com o mesmo objetivo: denunciar ?movimentações? promovidas para seis empregados da área jurídica da Eletrobrás, fora das regras estabelecidas pelo PCR "unificado"? que está em vigor há pouco mais de dois meses! Ou seja: o plano nem bem começou a ser implantado e já está sendo distorcido com essa prática oportunista.
As "movimentações" foram feitas pelo ex-presidente da Eletrobras, José Antônio Muniz, com a conivência de toda diretoria. "Movimentações" estas, que foram definidas como um ?ato de gestão?. Por isso na manifestação uma marchinha de carnaval foi cantada várias vezes pelos participantes do ato: ?Ei, você Muniz/ me dá um aumento aí, me dá um aumento aí/ Não vai dá, não vai dá não/ É só pros ?irmãos?...
Na manifestação, que contou com a presença dos representantes da Intersul de todas áreas, também foram dados depoimentos sobre a política de operação e a reestruturação na empresa que estão sendo feitas de forma antidemocrática e vem provocando preocupação/adoecimento e insegurança aos empregados(as), podendo colocar em risco as instalações da Eletrosul e resultar em prejuízos para toda sociedade. Essas mudanças que trazem consequências direta à vida dos trabalhadores(as) tem sido impostas, conforme denuncia a Intersul. "Infelizmente, apesar de nossa insistência, não temos encontrado espaços para dialogar com a empresa temas fundamentais aos empregados(as)", conforme avalia José Mendes de Souza, diretor do Sindel (Londrina/PR), Na opinião de Wanderlei Lenartowicz, diretor do Sindinorte (Joinville/SC) "a diretoria não tem se mostrado aberta a uma conversa transparente e isto vem prejudicando o ambiente de trabalho e causando um estresse desnecessário aos trabalhadores?. O fortalecimento da Eletrosul e das demais empresas do grupo Eletrobras passa necessariamente pelo respeito aos empregados. "É incompreensível e inaceitável o clima ruim e de insegurança que vivem os empregados(as), especialmente da área de operação, em função de uma reestruturação sem a mínima consulta e respeito àqueles que serão atingidos pelas medidas tomadas?, sentencia Florisvaldo Gonçalves Pires, presidente da APOUS (Associação dos Operadores).
No final do ato deliberou-se por encaminhar à direção da Eletrosul correspondência formalizando as preocupações e reivindicações dos trabalhadores a respeito dos temas acima abordados.