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Publicada em: 23/10/2013 10:10 - por: Boletim Intersul - Visualizações: 524
Saúde e Segurança no foco dos trabalhadores da Tra
Saúde e Segurança no foco dos trabalhadores da Tractebel
Na próxima quinta-feira, dia 18, a Intersul se reúne pela segunda vez com a direção da Tractebel para negociar o Acordo Coletivo de Trabalho 2010/11. Dois assuntos merecem destaque na pauta encaminhada à empresa pelos trabalhadores: nove cláusulas tratam de questões relacionadas à saúde e segurança dos empregados. A preocupação com essas condições deve ser objeto permanente de cuidado da empresa, pois interfere, de modo importante, no bem estar do empregado ou do seu dependente e, desse modo, também na sua produtividade.
Por exemplo: na cláusula 18 reivindica-se pessoal qualificado para a realização de serviços sob risco elétrico, impedindo o trabalho isolado de um único profissional, estendendo também essa condição para os trabalhos realizados por terceirizados. Também consta nesta cláusula a reivindicação de condições adequadas de socorro para casos de emergência e a presença de pelo menos um técnico de segurança nas áreas de atuação. Nada mais sensato tratando-se de atividades extremamente perigosas.
A cláusula 25 defende a manutenção do Plano de Saúde para aqueles empregados que se aposentarem por invalidez e que ainda não tiverem os seus contratos rescindidos. Como é principalmente na aposentadoria que mais se precisa do Plano de Saúde, aos aposentados com contratos já rescindidos reivindica-se a utilização do sistema de credenciamento, sendo o aposentado responsável pelo pagamento dos serviços prestados.
A cláusula 28 reivindica que a empresa reembolse 70% do valor pago em consulta médica e odontológica nas localidades em que não exista especialista credenciado. Essa reivindicação dialoga com os novos locais de trabalho mais distante dos centros urbanos e, portanto, com menor disponibilidade de profissionais.
As mudanças nos procedimentos cirúrgicos, com alguns procedimentos sendo cobrados separadamente do usuário justifica a cláusula 29 que reivindica que a empresa pague na sua parte todos os custos com cirurgias previstas no plano de saúde, não sendo o empregado onerado por procedimentos separados.
Para os eventos de alto custo, considerado aqueles de valor igual ao acima de R$ 10 mil, reivindica-se na cláusula 31 que a empresa cubra 95% do valor, evitando que o empregado acometido de uma doença mais grave tenha que dispor parte considerável da sua renda por um longo período de tempo.
Também se reivindica a permanência do filho(a) como dependente no plano de saúde dos 24 para os 26 anos, inclusive como incentivo a permanência futura destes no Elosaúde e uma campanha preventiva contra câncer de pele, mal que hoje afeta grande número de pessoas. Para os empregados com dependentes excepcionais e que hoje são beneficiados pelo Programa PAPE, reivindica-se a manutenção do programa em caso de aposentadoria.
A Intersul espera que o cuidado com estas questões esteja presente no processo de negociação coletiva e que a empresa apresente propostas efetivas para estes pontos.