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CONCILIAÇÃO DO DISSIDIO DE GREVE NO TST
Clausula do Plano de Saúde também está na pauta do Tribunal.
Amanhã, quinta-feira (24) está prevista reunião de conciliação do Dissídio de Greve no Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde foram arroladas as empresas que realizaram a greve, que na CGT Eletrosul foi de 27/01 a 08/02. A greve foi suspensa por 30 dias para possibilitar a conciliação no TST. Entre as prioridades das entidades sindicais para esta tentativa de conciliação estão questões relacionadas à redução da participação dos trabalhadores no custeio do Plano de Saúde, o pagamento da PLR 2021, assim como das diferenças relativas à PLR 2018, e ainda os dias parados durante a greve.
Todas estas questões podem ser conciliadas, a depender da disposição das partes envolvidas: Sindicatos, empresas e o próprio mediador do TST. Caso haja uma conciliação, esta pode representar algum avanço para os trabalhadores diante da situação atual. Caso a conciliação não seja possível, restará aos trabalhadores e às empresas, se submeter ao julgamento do Dissídio. Neste caso, segundo já informou o Ministro do TST que atua no caso, serão julgados os Dissídios de Greve, com todas as pautas nele contidas, bem como o Dissídio de Natureza Jurídica que envolve a validade da clausula relativa ao Plano de Saúde no ACT vigente, e também a continuidade ou não das ações que discutem na Justiça a referida cláusula.
Na avaliação das entidades sindicais que compõem a Intersul, baseada nas assembleias que suspenderam a greve na busca de uma conciliação, o julgamento do Dissídio é uma condição desfavorável, já que a decisão dependerá basicamente do mediador do TST. Já uma conciliação, se ocorrer, deverá contemplar melhorias nas condições atuais e deixar mais livre o caminho para as negociações da próxima data-base em maio de 2022, com vistas ao próximo ACT. Ao final do processo de conciliação, o resultado ainda deverá ser submetido às assembleias dos trabalhadores antes de ser aplicado. Para mais detalhes desta reunião no TST, acompanhe os boletins da Intersul e do CNE.
A LUTA VAI CONTINUAR, JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!!!