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Publicada em: 07/06/2023 00:06
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ATO PÚBLICO EM DEFESA DA ELETROBRAS NO RIO

 

 

Manifestantes declaram apoio à Ação que questiona a privatização

 

Em ato realizado na segunda-feira, dia 5, com a participação de cerca de 400 pessoas no centro do Rio de Janeiro, trabalhadores do Sistema Eletrobras, movimentos sociais, dirigentes sindicais e parlamentares manifestaram apoio à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) impetrada pela AGU – Advocacia Geral da União. O documento foi assinado também pelo presidente Lula, junto ao Supremo Tribunal Federal, pela retomada do poder de voto na Eletrobras, que detém 43% das ações, mas apenas 10% dos votos nas assembleias decisórias da empresa.

 

O ato defendeu também a reestatização da Eletrobras e a manutenção da Fundações patrocinadas pela empresa e condenou as demissões de trabalhadores e o desmonte do Cepel (centro de pesquisa).

 

Os manifestantes ocuparam a Rua da Quitanda com faixas, pedindo a “cabeça” de toda a alta cúpula da Eletrobras, cobraram a destituição imediata do Conselho de Administração da empresa, denunciaram que "a Privatização foi um roubo conduzido pela 3G Radar, acionista privada de Jorge Paulo Lemman" - que hoje manda na Eletrobras e, recentemente, quebrou a Light e as Lojas Americanas. Pediram também uma investigação rígida do processo de venda da Eletrobras e das consultorias contratadas de forma irresponsável e sem transparência pela direção da companhia.

Nas falas, surgiram ainda denúncias sobre altos salários dos administradores, precarização das condições de trabalho e acidentes fatais nas áreas operacionais da Eletrobras pós-privatização.

 

Além de eletricitários, aposentados e dirigentes sindicais de todo o Brasil, estiveram presentes as centrais CUT e CTB, as Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, os petroleiros com a FUP e a FNP, os Moedeiros, os marítimos e diversos movimentos sociais como MST, MAB, Movimento do Povo, MPA, Plataforma Operária e Camponesa de Água e Energia.

 

Os organizadores do evento reforçaram que este grande ato marca uma série de atividades presenciais e que os eletricitários não vão parar. Há ainda muita luta a ser feita e o jogo está definitivamente aberto. Pela Intersul/Sinergia, participou do ato a companheira Cecy Marimon Gonçalves.




Intersul - Intersindical dos Eletricitários do Sul do Brasil
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